Treinamentos em resolução de conflitos e coaching para equipes, familiares e pessoais.
Aprenda a administrar conflitos e fortaleça suas relações!
Suely Buriasco é consultora em Mediação Corporativa, Mediação de Conflitos e Coach, atuando nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Educadora graduada em Estudos Sociais e pós-graduada em Docência Superior e Mediação de Conflitos e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. É articulista de jornais e sites, sempre abordando temas que incentivam o autoconhecimento e a busca pelo equilíbrio, harmonia e sabedoria. Possui dois livros publicados pela "Novo Século"Editora": Uma Fênix em Praga e Mediando Conflitos no relacionamento a dois.
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A diversidade brasileira é rica em todos os sentidos, não poderia ser diferente em relação
a forma como vê, encara e se manifesta diante de uma ideia ou situação. O conflito é
natural entre seres humanos, o que não se justifica é a intransigência. Grandes
sofrimentos existenciais estão correlacionados a problemas de relacionamento, por isso
vale muito estar atento quanto ao próprio nível de tolerância.
Com as redes sociais esses entraves ficaram mais comuns, pois se tornou possível
expressar publicamente o que se pensa, além de comentar o pensamento alheio. Nessa
crise que nosso país enfrenta, muitas pessoas, com os ânimos exaltados, se acham no
direito de criticar e banalizar o pensamento alheio. Não percebem o quanto estão
prejudicando a si mesmas e a causa comum que se refere ao desejo de lutar por um país
melhor. E, infelizmente, muita confusão ainda está por vir. Um grande ensinamento que
podemos tirar disso é que quando a pessoa se envolve apaixonadamente em alguma
questão, inflexibiliza possibilidades, mantêm uma ótica unilateral e isso só fomenta
desentendimentos.
Nos comentários das últimas manifestações populares do dia treze de março não faltam
exemplos apaixonados. Muitas pessoas manifestaram indignação diante de uma notícia
em que políticos foram exaltados, mas não notaram a divulgação que esses mesmos
políticos também foram hostilizados. Não me parece racional a grande polêmica por uma
foto em que um casal leva a babá nas manifestações e a imprensa que todos movimentos
acusam de ser contrária. E poderíamos citar muitos exemplos que demonstram as
divergências criadas pela paixão de muitos e insufladas pelos que tem algum interesse
nisso.
A visão unilateral é sempre tendenciosa e busca comprovar os próprios sentimentos, não
observa outras possibilidades como a de que, mesmo lutando por uma causa afim, as
pessoas pensam e reagem de maneira diferente. Aqueles que se envolvem
emocionalmente por uma ideia tendem a generalizar tudo à favor do que acreditam e
acabam criando sérios problemas de relacionamento. Isso é, no mínimo, lamentável,
afinal, não é racional desfazer amizades, criar embaraços na família, no trabalho ou em
qualquer ambiente por conta de não aceitar que existem outras formas de pensamento e
que expressá-las com respeito e educação é um direito de todos.
Vale refletir e, se preciso, mudar de posicionamento, não necessariamente em relação ao
que crê, mas em como crê e na forma como lida com crenças diferentes. O respeito é
fundamental em qualquer tipo de relacionamento e vivenciá-lo é permitir ao outro o que
exige para si mesmo.