Treinamentos em resolução de conflitos e coaching para equipes, familiares e pessoais.
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Suely Buriasco é consultora em Mediação Corporativa, Mediação de Conflitos e Coach, atuando nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Educadora graduada em Estudos Sociais e pós-graduada em Docência Superior e Mediação de Conflitos e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. É articulista de jornais e sites, sempre abordando temas que incentivam o autoconhecimento e a busca pelo equilíbrio, harmonia e sabedoria. Possui dois livros publicados pela "Novo Século"Editora": Uma Fênix em Praga e Mediando Conflitos no relacionamento a dois.
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Por Suely Buriasco
Acho lamentáveis algumas postagens nas redes sociais em que pessoas depreciam
a si mesmas ao qualificar o ser humano de forma negativa e generalizada. Ninguém
discute que existem pessoas capazes de grande crueldade, atos terroristas, crimes
contra a vida. É óbvio que muitos por interesse próprio não se importam em causar
danos irreversíveis na vida de seus semelhantes, mas isso não significa que todas
as pessoas são assim, certo? Quando generalizamos nos colocamos em posição de
desvantagem; é como se nos entregássemos a uma situação que não concordamos
e não fazemos parte. Isso é capaz de levar os bons a grande abatimento!
O número de pessoas que repudiam atos criminosos é infinitamente maior, a
indignação e o desprezo são incomparáveis. Chocadas com o que está
acontecendo no Brasil e no mundo, as pessoas querem mostrar solidariedade, elas
realmente se importam, mesmo que não saibam o que fazer e se confundam um
pouco. Algumas acabam perdendo o foco e na busca de encontrar culpados se
enchem de razão e passam a criticar umas às outras. Muitas vezes se prendem em
picuinhas tão desprezíveis que dão a aparência de não se importarem com o
principal, mas tudo isso é, na verdade, consequência das formas diferentes de
manifestar seus sentimentos de frustração e tristeza. Elas simplesmente não
gostariam que as coisas fossem assim.
Com isso não pretendo redimir pessoas de suas mazelas, não estou querendo, em
absoluto, tapar o sol com a peneira. Eu apenas estou conjecturando sobre a
tolerância em relação a cada individualidade, ou seja, dificuldades e manifestações
próprias de cada um. O que busco é uma proposta introspectiva para encontrar
respostas próprias e, mais que isso, chegar a conclusões que permitam sair da
visão egoística do "eu" e olhar para o macro, o "nós". O que nosso mundo está
precisando é desse sentimento interior que se amplia e se intensifica à ponto de
atingir a consciência coletiva.
Embora humanos e como tal únicos, imperfeitos e complexos, muitos são os que já
manifestam sentimentos harmoniosos, gentis e solidários. A humanidade não está
doente, muitos humanos sim. O bem é infinitamente maior do que o mal e a prova
disso é que diante de situações alarmantes as pessoas se unem, se aglomeram,
sentem necessidade de ser e estar um pouco menos impotentes. Grupos de apoio,
ONGs e muitos outros tipos de agrupamento se fazem em prol do bem.
Eu fiquei particularmente feliz em participar de uma manifestação promovida pela
Avaaz que faz trabalho humanitário por todo o planeta e se mobiliza para garantir
que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas
nacionais e internacionais. E também me alegrei em conhecer, através de uma rede
social, uma dentista mineira que iniciou uma campanha acanhada, mas muito bem
organizada em favor dos desabrigados de Valadares. Pequenos atos que tomam
grande dimensões quando você acredita no ser humano, releva personalismos e se
une em prol de uma causa maior.
Que me desculpem os críticos e pessimistas, mas sim, eu vejo humanos e sim, eu
vejo humanidade. E acima de tudo, eu acredito no potencial dos bons e em sua
capacidade de transformar o mundo.
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